30dias

 

Neste 08 de maio, em um momento muito difícil no Rio Grande do Sul, completamos um mês da greve de professoras e professores da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e do IFRS - Campus Rio Grande. A APROFURG - Seção Sindical do ANDES - SN, foi a primeira seção sindical a entrar em greve docente uma vez que os servidores técnicos administrativos já se encontravam em greve. No dia 15 de abril, o ANDES - SN deflagrou a greve docente federal. A greve é um importante instrumento de luta que levou o governo federal a demonstrar interesse em negociar com a categoria dando início a primeira Mesa Setorial entre as entidades sindicais e o Ministério da Educação.

Após as/os trabalhadoras/es da educação realizarem um ato no Palácio da Alvorada, no dia 18 de abril, uma comissão foi formada e convidada a ir até o Palácio do Planalto para dar segmento a negociação das pautas de reivindicações das categorias da educação. A comissão contou com representações do conjunto de servidoras/es públicos/as federais que estão em greve, inclusive da Aprofurg. Nesta data, o governo federal sinalizou que apresentaria uma proposta, no entanto, a categoria foi recebida e não recebeu a proposta formalizada.

Após pressão da greve, no dia 19 de abril o governo federal apresentou uma proposta durante a Mesa de Carreira. A proposta previa 0% de reajuste em 2024, com 9,5% em janeiro de 2025 e 3,5% em 2026. Ainda insuficiente, representou uma vitória da greve, embora ainda não contemplasse os pedidos de recomposição dos orçamentos das Universidades e dos Institutos Federais. A proposta foi rejeitada pela categoria em Assembleia da Aprofurg e na maioria das seções do ANDES-SN.

A força da greve da educação federal fez o governo se movimentar e passar a apresentar propostas - o que até então não acontecia sem a mobilização da educação federal.
Ao longo dos 30 dias de greve, além de ações como parte do Comando Nacional de Greve, no âmbito da APROFURG e seu Comando Local de Greve realizamos inúmeras atividades de mobilização, rodas de conversa, reuniões, ações junto à comunidade, atividades culturais, entre outras atividades nos campi em que estamos presentes.
Nesse sentido, compreendemos que ainda há muito a avançar, no entanto, sabemos que o diálogo com o governo só está sendo possível, diante da construção coletiva de luta e de força da categoria em prol da educação federal.

30 dias de GREVE, muitos anos de luta!

Acompanhe nossas ações nas redes sociais e ajude nossa campanha de solidariedade para as enchentes do RS, nossa prioridade nesse momento!
QUEM TEM SINDICATO NUNCA ESTÁ SÓ!

Topo