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Afirmando o lançamento da campanha salarial e da recomposição orçamentária 2024 | ANDES-SN

O ano de 2023 inicia com o desafio de lutarmos e afirmarmos os direitos de nossa categoria e a garantia da universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.

Derrotamos um governo que sistematicamente sucateou e atacou as universidades, os institutos federais, CEFETs e a educação pública, retirando recursos, intervindo em seus processos democráticos e fazendo pouco caso para a necessária reposição salarial, fundamento básico da dignidade da atuação profissional cotidiana.

Não obstante, ao elegermos um novo governo, de caráter mais progressista, avançamos nas possibilidades do diálogo pautado em termos democráticos e transparentes. Tal diálogo se constrói de forma crítica, conforme definido em nossas assembleias de base.

Nesse sentido, o ANDES-SN, em seu 42º Congresso, consolidado pela reunião dos setores da IFES, afirma a Semana Nacional de Lutas, de 10 a 14 de abril, na qual se busca mobilização e luta por:

a) revogação imediata de todas as medidas que atacam a classe trabalhadora, em especial, a educação pública (reitores interventores, limitação de bolsas e de benefícios aos docentes, discentes, TAEs e terceirizados...);

b) recomposição dos orçamentos das universidades, institutos federais e CEFETS, que operam a cada ano com menos recursos e, inversamente, com o aumento da demanda por ensino, pesquisa, extensão e assistência estudantil;

c) afirmação de uma campanha salarial permanente, que avançe em relação aos 9% conquistados e reponha perdas que acumulamos desde 2015.

Sendo assim, a luta nas ruas, a divulgação nas redes socais e a participação nos locais de trabalho são nossas ferramentas para afirmar que a educação pública é para todas, todos e todes, e que necessitamos de melhores condições de trabalho, para um exercício profissional digno e de qualidade.

Nessa perspectiva, a APROFURG conclama professoras e professores da FURG e do IFRS-Campus Rio Grande a continuar as lutas que desenvolvemos arduamente no último período contra os cortes orçamentários e pela reposição salarial, buscando construir junto à Reitoria melhores condições de trabalho, de qualidade de vida e saúde.

Que este momento de reflexão e ação em defesa da educação pública potencialize nossa luta, afirmando uma construção democrática e autônoma, a partir de nossa base. Apenas através da mobilização e da luta com participação efetiva da categoria, conseguiremos avanços necessários para a educação pública, a ciência e tecnologia, a arte e cultura, a democracia e a justiça social e ambiental em nosso país.

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