ASSEMBLEIA GERAL DA APROFURG APROVA DELEGAÇÃO PARA O 40º CONGRESSO DO ANDES-SN
A base também deliberou uma nova proposta de calendário acadêmico
Na manhã de ontem, dia 31 de janeiro, a Aprofurg - Seção Sindical do ANDES-SN realizou mais uma assembleia da categoria docente em formato online. Com uma pauta extensa, incluindo a eleição de delegados(as) e observadores(as) para o 40º Congresso do ANDES-SN, a discussão de uma nova proposta de calendário acadêmico da FURG, além dos tradicionais informes, os professores e as professoras presentes tiveram uma manhã repleta de diálogo e decisões que impactam diretamente os(as) docentes.
O ANDES-SN convocou o 40º CONGRESSO, a ser realizado de 27 de março a 1º de abril de 2022 (domingo a sexta-feira), na cidade Porto Alegre/RS, sob a organização da Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS, com o tema central: “A vida acima dos lucros: ANDES-SN 40 anos de luta!”. Este será o primeiro evento presencial do Sindicato desde março de 2020, quando iniciou a pandemia de covid-19.
A primeira pauta da assembleia geral foi a eleição da delegação da Aprofurg para o evento na capital gaúcha. Diversos professores e professoras, da diretoria e da base, se inscreveram para participar do Congresso, e a representatividade será composta por 8 professores(as) delegados(as) e 3 observadores(as). Os(as) professores(as) Anne Pinheiro Leal, Desirée Fripp, Gustavo Borba de Miranda, Marcia Umpierre, Magda Vicente, Marcelo Cafrune, Sabatha Dias e Tatiana Walter serão os(as) delegados(as) e portanto terão direito a voto nas mais diversas plenárias que compõe o maior evento do Sindicato Nacional. Já as professoras Cristiane Costa, Rita Patta Rache e Fabiane Pianowski serão as observadoras do 40º Congresso.
“A eleição da delegação que vai representar a Aprofurg no Congresso do Andes-SN é simbólica, por ser o primeiro Congresso presencial ainda durante a pandemia, com pautas importantes que tratam das temáticas dos serviços públicos federais, como a PEC 32, além da educação pública, orçamento das universidades, precarização do trabalho dos docentes, entre outras pautas importantes para a construção da nossa luta em 2022”, reiterou a presidenta da Aprofurg, Marcia Umpierre.
CALENDÁRIO ACADÊMICO
Já o segundo ponto de pauta foi sobre o calendário acadêmico da Furg para os anos de 2022 e 2023. Os professores e as professoras tiveram ampla discussão sobre a proposta da reitoria para os próximos dois anos. Os(as) docentes de diversos institutos da FURG e que compõem a base da Aprofurg - Seção Sindical do ANDES-SN relataram as suas opiniões, vivências e sugestões sobre o que poderia melhorar na proposta enviada pela Universidade.
A primeira votação teve como objetivo escolher entre a aprovação do calendário acadêmico enviado pela Furg (sem alterações) e uma nova proposta de calendário a ser apresentada pela Aprofurg. Por maioria, a base encaminhou por apresentar uma nova proposta de calendário acadêmico. Já a segunda discussão girou em torno de duas propostas - apresentadas por duas professoras diferentes - de alterações em datas específicas do calendário de 2022/2023. Mais uma vez, de forma democrática, foi colocado em votação e uma das propostas também foi escolhida pela maioria dos(as) docentes. Agora, essa proposta, aprovada pela base, será apresentada para o Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração (COEPEA) da FURG.
“Conseguimos fazer uma discussão importante sobre o calendário acadêmico da FURG, é que nós enquanto categoria já vinhamos discutindo no ano anterior, sobre a necessidade de pensar em pausas de descanso, respeitar o nosso direito de férias, e que elas sirvam para realmente decansar. Mais uma vez é nosso papel representar a categoria, chamando a assembleia e levar para as instâncias deliberativas, a proposição do nosso sindicato em relação ao calendário acadêmico, que atenda as demandas dos docentes e das docentes, e é isso que vamos fazer nos próximos dias”, explicou Marcia.
PRORROGAÇÃO DA ASSEMBLEIA
Após mais de três horas de discussão, ainda restavam três pontos de pauta para serem discutidos: a “Curricularização da Extensão”, a “Greve dos Servidores Públicos Federais - SPF”, além dos Assuntos Gerais. Devido ao adiantado da hora e a profundidade das discussões dos temas ainda não abordados, os(as) docentes encaminharam que a assembleia ficará em aberto e marcaram uma nova sessão na próxima segunda-feira, dia 7 de fevereiro, a partir das 9h30min com chamada única.
A presidenta da Aprofurg reitera o convite para a continuação da assembleia geral. “A curricularização da Extensão é um tema em vigência muito forte para os cursos de graduação da FURG, e também a greve dos servidores públicos federais, que é um ponto que vem sendo discutido amplamente no nosso sindicato em conjunto com tantos outros sindicatos de servidores públicos federais”, concluiu.
Assembleia Geral 13/12
EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL ONLINE - 13/12 - 10h30min
Ficam os Docentes sindicalizados da Universidade Federal do Rio Grande - FURG e IFRS - Campus Rio Grande convocados para a Assembleia Geral a ser realizada no dia 13 de dezembro, segunda-feira, na plataforma google meet online, às 10h30MIN, em primeira convocação, e, 11h, em segunda convocação, com qualquer quorum.
PAUTAS: - Informes
- Apresentação da proposta de alteração do Estatuto e do Regimento da Aprofurg
- Constituição de comissão para avaliação das propostas de alteração
- Assunto Gerais
PLENÁRIA FINAL AVALIA “I SEMINÁRIO INTEGRADO DA FURG”
Conversas, ensinamentos, encaminhamentos, união, desafios, angústias e desabafos. Assim pode ser definido o “I Seminário Integrado da FURG - A vida Acadêmica em Tempos de Pandemia”. Entre os dias 8 e 12 de novembro, as entidades representativas dos professores(as), técnicos(as) e estudantes (graduação e pós-graduação) juntamente com a gestão da FURG debateram várias temáticas em grupos de trabalho, como as ações de extensão e cultura realizadas durante a pandemia, o teletrabalho, a saúde mental e física de toda a comunidade universitária, entre outros assuntos.
A plenária final começou pontualmente às 19h, da última sexta-feira, dia 12, e foi transmitida no canal do youtube da FURG. Representando os(as) alunos(as), Gilberto Rech (DCE) e Fabiane Fonseca (APG), Celso Carvalho (Aptafurg), Marcia Umpierre e Sabatha Dias (Aprofurg) e a pró-reitora graduação da FURG, Sibele Martins. O primeiro momento da plenária foi marcado pela leitura de uma síntese dos grupos de trabalho, de tudo o que foi discutido em cada um dos temas.
Sobre o tema 1 “Ensino e Aprendizagem”, assuntos como tecnologia, conflito com atividades domésticas e relações robóticas fizeram parte da síntese. “Dificuldade no uso da tecnologia, plataformas e outros recursos digitais; aparelhos eletrônicos que estragaram, desespero com a falta de conectividade e/ou quando os equipamentos não funcionam. Problemas e desafios em conciliar, no mesmo ambiente, a sala de aula e vivências pessoais, com constante sentimento de invasão. Perda do contato, do olho no olho. Invisibilidade provocada pelo excesso das telas. Reafirmação do modelo típico do capitalismo nocivo: o individualismo”, foram alguns pontos abordados pela pró-reitora de graduação da FURG, Sibele Martins, ao relatar o resumo do tema 1.
Já o tema 2 “Saúde Mental e Física", também destacou o conflito com as atividades domésticas e tecnologia. “Insegurança quanto à adaptação aos meios digitais; Muito tempo trabalhando na frente de um computador; Excesso de atividades acadêmicas, mais o excesso de atividades das mulheres, que acabam lidando com inúmeras outras questões. A casa que deveria ser um lugar de aconchego, acaba se tornando um ambiente de estresse pois não conseguimos separar o trabalho do descanso. Invasão do espaço particular”, explicou o integrante do DCE, Gilberto Rech.
O tema 3 tratava sobre “Pesquisa na Pandemia”. “Os prazos estendidos de realização de pesquisas não suficientes para manter a qualidade das pesquisas; prazos de bolsas não estendidos proporcionalmente; uso de tecnologias remotas não satisfatório para a participação nas pesquisas e na formação dos estudantes pesquisadores; pesquisa qualitativa afetada negativamente, assim como encontros para debate dos resultados das pesquisas; pesquisa online considerada muito desgastante”, disse a diretora da Aprofurg - Seção Sindical do ANDES-SN, Sabatha Dias.
O tema 4 era sobre “Extensão Universitária na Pandemia”. Os pontos foram abordados pela presidenta da Aprofurg, Marcia Umpierre. “ A extensão universitária não parou durante a pandemia, em muitos casos se readaptando; Os projetos eles cumpriram com seus objetivos, com resultado satisfatório; A extensão universitária é a expressão do compromisso social da universidade com a sociedade; Os extensionistas da FURG prestaram “socorro” na área da saúde, produção de álcool, ações de segurança alimentar, etc. Extensão como essencialidade na pandemia – produção de insumos para os municípios”, comentou Marcia.
A síntese do tema 5 “Participação, Democracia e Assédio” também foi lida pela professora Sabatha Dias. “Sentimento de fragilidade, na fala de discentes, em relação a relatos feitos sobre abusos de professores. Para além, uma vez feita a denúncia, a perspectiva posta é o convívio como assediador(a). Também é registrada a existência inversa a partir das redes sociais, com publicações falsas. Também aqui aparece o racismo. O combate a estas situações pode materializar-se a partir da participação e na construção de políticas concretas de combate ao racismo, homofobia, xenofobia, transfobia, assédio moral/sexual, etc...Surge aqui a importância do fortalecimento dos movimentos sociais”, ponderou Sabatha.
O penúltimo tema do Seminário foi o “Retorno Presencial ou Híbrido, Segurança Sanitária” e foi apresentado pela integrante da Associação de Pós-Graduandos da FURG (APG), Fabiane Fonseca. “Desafios das atividades remotas: Dificuldades estruturais (espaço físico, equipamentos e conhecimento tecnológico), pedagógicas (falta de interação, materiais de estudo exclusivamente virtuais, foco na formação tecnicista) e de acesso (desigualdade social, de gênero e racial para permanecer nesse formato remoto, falta de suporte para “alunos pandêmicos. Possibilidades das atividades remotas ou híbridas: Possibilitou continuar as atividades acadêmicas sem risco de contaminação; Melhoria no desenvolvimento e uso das plataformas digitais; Possibilidade de participação em atividades acadêmicas em outros locais, sem custo de tempo e recursos”.
Por fim, o último tema discutido pela comunidade universitária foi o “Tele-trabalho”. “A tendência do teletrabalho não é nova, mas foi acelerada pela pandemia. Proporciona o corte de custos para o empregador, mas o aumento de gastos para o funcionário; O tele-trabalho causa impessoalidade e possivelmente o excesso de labor, visto que os horários ficam mais flexíveis. Exige muita autonomia. Se mescla à vida pessoal. A universidade, como uma organização complexa, não tem como absorver o tele-trabalho no conjunto de suas atividades; Impacta a coletividade e a interatividade humana negativamente”, explicou o representante da Aptafurg, Celso Carvalho.
As sínteses foram apenas alguns apontamentos discutidos em cada grupo de trabalho, através de leituras densas e vários encaminhamentos. Segundo a organização do Seminário, um relatório completo sairá em breve, que será disponibilizado no site da universidade, bem como nos perfis e sites de todas as entidades.
AGRADECIMENTOS
A parte final da live ficou a cargo dos agradecimentos da gestão e de cada uma das entidades. “Queria agradecer a todos os colegas que nos ajudaram a organizar o evento, agradecer aos colegas da mesa, um bom longo período de organização de debate para chegar nas principais temáticas, e foi um consenso esses temas, que já emergiam nos diferentes espaços, falar sobre assédio, participação e democracia, retorno presencial e híbrido, falar sobre a questão mental, quem não ficou afetado, todos nós tivemos que nos adaptar para este momento", destacou Sibele Martins, representando a gestão da FURG.
A representante da APG, Fabiane Fonseca de despediu logo em seguida. “O evento cumpriu e mostrou que democracia e participação não se faz com formulário e sim com seminário, com participação das pessoas, e com espaços para as pessoas falarem e serem ouvidas. E agora, o que faremos? As entidades eu não tenho dúvidas que farão luta. Fica aqui o chamado e a importância do fortalecimento das entidades, para tirar do papel e construir uma universidade cada vez melhor”, ponderou.
O DCE-FURG também ficou muito satisfeito com as discussões. “Foi uma luta construir esse espaço democrático. A gente consegue ver pelas sínteses que as respostas foram frutíferas e podem ajudar muito no retorno da universidade, que sem dúvida será muito desafiador”, explicou Gilberto Rech.
Os técnicos e as técnicas da universidade foram representados por Celso Carvalho (Aptafurg). “Queria agradecer por poder participar desse grupo, e quero parabenizar os que assistiram e participaram do evento, quero lembrar também que o seminário era aberto para toda a comunidade, e quero parabenizar esses também. Estamos de parabéns porque construímos em um ato de resistência, estamos em um período em que a universidade é atacada de todas as formas, onde a ciência não tem lugar, e a universidade sobrevive, e os movimentos resolveram dar mais um passo. Desde 2016, estamos unidos e estamos resistindo nisso”, disse Carvalho.
Para fechar o evento em nome da Aprofurg - Seção Sindical do ANDES-SN, a presidenta do sindicato destacou o espaço de diálogo criado pelos grupos de trabalho. “Quero agradecer a todas e todos, principalmente aqueles que acreditaram, as pessoas que participaram e nos emocionaram, e que este era efetivamente era um espaço de escuta, diálogo e de confissões. A gente sabe da realidade de alguns, de pessoas próximas, mas ouvir outras pessoas, que imaginávamos que existiam, e concretizando esses elementos através dos relatos foi emociante”, avaliou Marcia. A presidenta ainda trouxe alguns elementos reflexivos para a plenária final. “A palavra que eu usei muito na sala foi humanização, pois estamos desumanizados, precisamos pensar isso dentro da universidade, e estamos esquecendo esse papel”, concluiu.
Ao término de todas as falas, uma surpresa aconteceu. O pró-reitor de Extensão e Cultura (Proexc), Daniel Prado apareceu e trouxe a arte através da música vento negro, de José Fogaça, que traz inúmeras metáforas na letra.
NOTA DE PESAR
NOTA DE PESAR
A Aprofurg - Seção Sindical do ANDES-SN lamenta o falecimento do professor aposentado Artur Santos Dias de Oliveira, ocorrido ontem, dia 16 de novembro. O professor foi um dos fundadores do Sindicato e também foi o autor do projeto “Adeus aos lixões”, o primeiro projeto de coleta seletiva do Brasil. O docente também chegou a integrar uma das diretorias da Aprofurg e sempre estava presente nas atividades do sindicato, principalmente na década de 90.
Arthur ingressou na FURG em março de 1976 como professor no antigo Departamento de Física; o docente também ministrou disciplinas junto ao antigo Departamento de Engenharia, sua especialidade era na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Saneamento Ambiental. O servidor estava aposentado desde março de 2009.
Manifestamos nossos profundos sentimentos aos familiares e amigos neste momento de dor.
Pesquisa na Pandemia é tema de debate entre a comunidade acadêmica da FURG
Uma roda de conversa on-line sobre pesquisa na pandemia deu continuidade as discussões do I Seminário Integrado FURG – A vida acadêmica em tempos de pandemia, na manhã desta quarta-feira (10).Mediado por Letícia Falcão, graduanda de Agroecologia pela Universidade Federal do Rio Grande, Campus São Lourenço do Sul, o GT proporcionou a reflexão e um amplo debate sobre o tema a partir do relato de experiências acadêmicas no contexto da Covid-19.
Um público bastante diverso contribuiu com a plenária, que contou com a presença de pessoas que estão iniciando a sua trajetória acadêmica em um curso de graduação, na pesquisa acadêmica, técnicos administrativos em educação, além de professoras e professores com mestrado e doutorado, que expuseram o quanto o trabalho à distância impactou no desenvolvimento das suas pesquisas.
“Fiquei curiosa em saber como se desenvolveram as pesquisas das pessoas neste momento da pandemia”, comentou Bruna Alfenas, graduanda do primeiro ano de Artes Visuais Bacharelado da FURG, ao justificar a sua participação no encontro. Isabella Araújo, graduanda de Comércio Exterior no Campus Santa Vitória do Palmar da FURG, destacou a mesma expectativa. “Estou aqui para ouvir o que vocês tem para falar. Observar as experiências. Não participo de nenhum grupo, mas me interessei pelo debate por conta da elaboração do meu TCC, que já é uma pesquisa”, pontuou.
As alunas, que também destacaram a atualidade do tema em discussão, reforçaram a importância de espaços de diálogo como os propostos pelo seminário, especialmente, para quem está ingressando na universidade e, consequentemente, na pesquisa acadêmica.
Professora dos cursos de Educação no Campo e Letras do Instituto de Educação do Campus São Lourenço do Sul da FURG, Janaína Lapuente resumiu a pesquisa na pandemia como “um momento de efervescência”. Na sua fala compartilhou alguns resultados de uma grande rede organizada pelo grupo de pesquisa Alfabetização e Letramento, ao qual faz parte, que reuniu 29 universidades para o estudo do ensino remoto e da Política Nacional de Alfabetização. Segundo a professora, uma articulação que envolveu pesquisadoras e pesquisadores do Brasil inteiro, no formato on-line, e que contou com um retorno de mais de 15 mil docentes que responderam os questionários aplicados. Uma das conclusões foi o aumento da carga de trabalho. “A casa é viva e chama outras demandas”, argumentou a professora.
Ozelito Amarante Junior, professor do Instituto de Oceanografia da FURG, fez uma síntese das dificuldades das pesquisadoras e pesquisadores, especialmente, daqueles que dependem de análises de campo. Pesquisador na área de contaminantes emergentes, como fármacos, perfumes, filtros solares e pesticidas, relatou os desafios para a coleta e análises de materiais no período pandêmico. A cobrança e a necessidade de adaptações ao chamado “novo normal” também foram destaques na sua manifestação, em tom de desabafo. “Minha área é campo e não tinha a menor condição de fazer isso. Os níveis de exigência e de cobrança continuaram os mesmos na pesquisa acadêmica, apesar das dificuldades e cuidados necessários impostos pela pandemia. Transformei um quatro de hóspedes em escritório de trabalho, mas tem muita gente que não conseguiu fazer isso. Para muitos, o escritório de trabalho foi a mesa de jantar que dividia com a família”, concluiu.
O técnico administrativo em Educação, Edi Junior, lotado no Instituto de Oceanografia, acompanhou o relato do seu antecessor e ressaltou os obstáculos vivenciados pelos servidores e servidoras. “Tive dificuldades, no início, com a mistura da casa com o trabalho. O retorno ao modelo presencial me deu um fôlego! Vou para a universidade e resolvo as coisas tudo lá. O meu trabalho é essencialmente presencial”, salientou. O servidor também afirmou que, no modelo remoto, a carga de trabalho era maior. “A elaboração das vídeo-aulas, por exemplo. Para mim, era trabalho dobrado ou triplicado. Preparar, gravar, editar a aula. O que ocuparia, talvez, um turno em uma condição normal levava dois, três dias para finalizar o material”, finalizou.
A síntese das manifestações do GT foi compilada em um relatório, que será encaminhado e apreciado pela universidade.
Por Tiago Collares - Aptafurg
Notícias Regionais
Notícias Regionais
ANDES-SN
NOTÍCIAS DO SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR